segunda-feira, maio 29, 2006

Carvão Não Poluente?!

A actual conjuntura de, petróleo em preços exorbitantes, e o Protocolo de Quioto a friccionar as indústrias mais poluentes (leia-se: emissoras de CO2), transformou outros meios de produção de energia mais atractivos, e não se pense que são as ‘energias verdes’ tradicionais aquelas de que estou a falar, estou a falar do carvão! Sim, esse incrivelmente antigo meio de produção de energia mecânica (caminhos de ferro a vapor). Conhecido pela humanidade há milénios, as suas propriedades caloríficas foram rapidamente descobertas na Inglaterra aquando da desflorestação desenfreada desencadeada durante a mini Idade do Gelo que cobriu o norte da Europa na Idade Média. Os lordes e pessoas aristocratas usaram, como até então, lenha para o seu aquecimento, dado ser mais limpa, não libertar tanta fuligem nem o cheiro característico do carvão. Como a plebe não tinha dinheiro para os preços cavalgantes da lenha (dada a sua escassez), optou pelo carvão. Depois da invenção da máquina a vapor (“invenção” que durou muitas décadas desde a mais rudimentar até à mais aperfeiçoada) o carvão ganhou grande popularidade porque era muito mais leve e menos volumoso que a madeira/lenha. Desta forma as locomotivas usaram logo desde o início o carvão, pelas suas propriedades superiores. Hoje foi “redescoberto” dado que a tecnologia começou a dar sinais de grande vitalidade, inovação e criatividade, ao ponto de estarem a ser estudadas centrais termoeléctricas a carvão que não emitem dióxido de carbono! Impossível? Não, apenas temos que usar uns truques...
Alemanha: produtores de electricidade lançam-se em batalha por construção de centrais menos poluentes

Começou na Alemanha a batalha entre os gigantes de energia para construir centrais eléctricas a carvão menos poluentes, que não emitam dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.

29.05.2006 - AFP