«É a Energia, Estúpido!»
Esta frase, adaptada da original, «É a Economia, estúpido!», como uma forma de brincar com o carácter muitas vezes demasiado economicista dos argumentos de defesa das medidas que os políticos escolhem tomar, é uma forma de mostrar que as alterações da nossa precepção das limitações energéticas petrolíferas do mundo estão a colocar a nossa sociedade sob tensões nunca antes sequer imaginadas.
Basta para tal olhar para alguns exemplos para verificar como é que o mundo muda quando tem mesmo que mudar. Quando a suposta "crise" petrolífera passa a estado definitivo e normal, onde a única hipótese é mesmo ficar cada vez pior, dada a sede insaciável da China, Índia, e outros novos actores da cena internacional que anseiam por uma industrialização e nível de vida igual aos dos países ricos, a economia do pequeno Portugal, profundamente viciada em petróleo, começa a ressentir-se de uma forma cada vez mais pronunciada, a começar pela inflação, mas não só... Veja-se a este propósito esta notícia do Público:
Mas nem tudo é mau quando o cenário começa a enegrecer. Como diz o ditado «a necessidade faz o engenho». Nos conservadores EUA, liderados pelo proeminente Partido Republicano (direita), que historicamente sempre teve muitos laços com o lobbie petrolífero, a política oficial anti-Protocolo-de-Quioto, anti-energias-alternativas e anti-impostos-sobre-os-combustíveis, começou a mudar, e desta vez pela mão dos próprios Republicanos! Ora vejam:
Basta para tal olhar para alguns exemplos para verificar como é que o mundo muda quando tem mesmo que mudar. Quando a suposta "crise" petrolífera passa a estado definitivo e normal, onde a única hipótese é mesmo ficar cada vez pior, dada a sede insaciável da China, Índia, e outros novos actores da cena internacional que anseiam por uma industrialização e nível de vida igual aos dos países ricos, a economia do pequeno Portugal, profundamente viciada em petróleo, começa a ressentir-se de uma forma cada vez mais pronunciada, a começar pela inflação, mas não só... Veja-se a este propósito esta notícia do Público:
Importação de combustíveis continua a agravar défice comercial
O défice comercial agravou-se 11,8 por cento nos primeiros dois meses do ano, em comparação com igual período do ano anterior, penalizado sobretudo pelo aumento das importações de petróleo, indica hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
09.05.2006 Lusa
EUA: Câmara dos Representantes quer criar prémios para distinguir inovação energéticaE mesmo no pequeno Portugal periférico até poderá haver esperança se houver uma política energética que faça sentido, que abranja todas as possíveis energias alternativas e que aproveite ao máximo todas elas, resoluta e imediatamente. Eis um exemplo, de uma tecnologia pouco conhecida do público:
A Câmara norte-americana dos Representantes, de maioria republicana, adoptou hoje um projecto de lei que autoriza o secretário de Estado da Energia a criar prémios que promovam a inovação tecnológica, a fim de desenvolver o hidrogénio como fonte de energia.
10.05.2006 AFP
Parque de ondas da Póvoa de Varzim arranca este VerãoAfinal poderá haver esperança!
O primeiro parque de ondas capaz de gerar electricidade vai começar a funcionar este Verão na Póvoa de Varzim, anunciaram esta manhã os responsáveis pelo consórcio promotor, a Enersis e a escocesa Ocean Power Delivery. O projecto representa um investimento total de 8,5 milhões de euros.
12.05.2006 Lusa, PUBLICO.PT
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