quarta-feira, maio 31, 2006

Formação, Formação, Formação!

Próximo Quadro Comunitário de Apoio

José Sócrates: prioridade dos fundos comunitários é a qualificação e a formação

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que a prioridade do Governo na aplicação das verbas do próximo Quadro Comunitário de Apoio será destinada à melhoria da qualificação e da formação profissional dos portugueses.

by Lusa on 30-05-2006



Programa Novas Oportunidades

Primeiro-ministro lança amanhã 122 novos centros de validação de competências

O primeiro-ministro, José Sócrates, lança na quarta-feira 122 novos centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), tendo em vista o cumprimento da meta do Governo de qualificar até 2010 cerca de um milhão de trabalhadores.

by Lusa on 30-05-2006

Parece que finalmente se está a acertar com a estratégia. Depois das décadas de 80 e 90 estarem repletas de betão financiado por Bruxelas, estas importantes notícias dão esperanças de que Portugal possa sair da crise. No entanto não será uma solução milagrosa que transforme o país de um momento para o outro numa super-potência. Penso é que a estratégia é a correcta. Continuo a entender que é na criatividade, inovação, empreendedorismo, start-ups saídas do meio académico, spin-offs saídas de soluções tecnológicas em empresas já instaladas, motivação dos recursos humanos com elevado know-how das nossas empresas, profissionalização dos funcionários, alargamento do ensino obrigatório ao 12º ano, etc., que se poderá mudar o estado anímico da nossa economia. Venham mais iniciativas destas!

1 Comments:

Blogger Mars_Crazy said...

Olá Sputnik,

Em relação à "indústria" e à "tecnologia", tratam-se de problemas que não têm que ver directamente com as actuações do governo de que falava no meu post. Os RVCC que o governo vai inaugurar são focalizados para pessoas sem a escolaridade mínima obrigatória (actualmente o 9º ano) ou sem o 12º anos, e que querem que as suas experiências profissionais sejam comparadas, ou que pelo menos sejam tidas em conta, no Reconhecimento, Validação e Certificação das suas Competências. É um instrumento muito importante para as pessoas com pouca ou menhuma qualificação.

Quando falas da "indústria" e "tecnologia" falas de pessoas que têm, pelo menos, a Licenciatura, mas que podem (e devem) ter Mestrado, Doutoramento ou Pós-Graduações. Trata-se de uma "elite" em Portugal, na medida em que somos realmente escassos (pelo menos na parte da tecnologia aplicada).

Os problemas que existem, e que todos concordam em dizer que são estruturais, são fruto de várias maleitas: uma poderá ser a falta de C.E.O. com visão ou apetência em correr riscos; outra, poderá ser a fraca (para não dizer mesmo nula) transferência de tecnologia entre Universidades e tecido Empresarial e Industrial existente; outra poderá ainda ser, o fraco empreendedorismo dos Portugueses em geral e dos seus quadros superiores em tecnologia em particular; mais ainda poderá ser a falta de capital de risco (quando comparado com o que se passa nos EUA, onde qualquer "moço" com canudo tem financiamento para o projecto mais maluco que possa imaginar; enquanto em Portugal temos que quase demonstrar que o projecto é à prova de falhas e tem retorno do investimento quase imediato...); a pior penso que é mesmo o péssimo costume lusitano de esperar que o Estado seja paizinho e mãezinha de toda a gente, e que ele irá resolver todos os nossos males, e por isso, quando alguma coisa está mal a culpa é sempre do Estado e nunca nossa...

É por isso que estou a participar no VECTORe 2006 - Valorização Económica de Ciência e Tecnologia: Organização e Planeamento de Negócios para Novas Empresas de Base Tecnológica (para mais pormenores ver: www.green-wheel.net). Aconselharia a todas as pessoas que tentassem aproveitar estes pequenos mas importantes instrumentos que a nossa faculdade nos dá através do IN+ - Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento [sedeado no I.S.T.] em colaboração com o ICAT - Instituto de Ciência Aplicada [Universidade de Lisboa].

Em relação à nossa ausência de recursos digamos que o Japão terá talvez ainda menos e não deixa de ser a 2ª Potência Económica Mundial. Tem é um povo extraordinário. E nós deveríamos voltarmo-nos para as lições que poderemos retirar deles: são um povo que dá valor às coisas realmente com valor, como o Estudo, a Disciplina, o Planeamento, a Preserverânça, a História e Costumes próprios...

junho 01, 2006 2:05 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home