quarta-feira, abril 05, 2006

«O ‘Eduquês’ em Discurso Directo»

A minha amiga Rita fez anos no último Sábado, dia 1 de Abril. Decidi oferecer-lhe um livro especial. Como a Rita passou ao de leve pelo ensino, e viu como a educação está de pantanas, como a instrução não existe e como a formação é medíocre, e como vi que ficou extremamente baralhada sobre os “porquês”, e as “razões” que levaram o ensino a este “estado” crítico, em vias de ter que ir para cuidados intensivos, vou oferecer-lhe o livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo - Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista», de Nuno Crato, editado pela Gradiva. Todos quantos se preocupam com a educação, com as teorias educacionais e pedagógicas, que tenham gosto pelas políticas educativas, ou que tenham tido simplesmente uma má experiência no sistema de (des)educação nacional, têm neste livro uma óptima lufada de ar fresco, que contrasta com o bafo com cheiro a mofo dos idealistas, românticos e dogmáticos que mesmo com o precipício em vista decidem que tudo está bem e que basta dar ainda mais uma passo em frente com confiança...

A contra capa comporta o seguinte:

«O «Eduquês» em Discurso Directo disseca com rigor e impiedade os lugares-comuns em educação, mostra o vazio dos conceitos que têm dominado a pseudopedagogia do laxismo e da irresponsabilidade e explica a ideologia frouxa que está por detrás da linguagem mole e palavrosa a que se tem chamado «eduquês».

Depois de ler este livro, ninguém poderá continuar a aceitar acriticamente expressões tão comuns como «aprender a aprender», «ensino centrado no aluno» ou «aprendizagem em contexto». Percebem-se as ideias nocivas por detrás dessas expressões aparentemente inócuas.

Minuciosamente documentado com delirantes citações de responsáveis de política educativa, apoiado com referências críticas da psicologia e da pedagogia, este livro não deixa pedra sobre pedra no edifício ideológico do «eduquês».

Nuno Crato é um professor de matemática preocupado com a educação. Armado com uma vasta cultura científica, de uma experiência de docência em vários países e de fundamentadas preocupações filosóficas, empreende neste livro uma crítica sistemática da pedagogia romântica e construtivista que em Portugal ficou conhecida como «eduquês».

É a primeira obra do género no nosso país. Destina-se a professores, pais e todos os que se preocupam com o futuro. O ensino é um problema demasiado sério para ser confiado exclusivamente aos teóricos da pedagogia, e muito menos aos ideólogos dogmáticos do «eduquês».»