sábado, junho 03, 2006

Mobilidade

Regime aprovado ontem em Conselho de Ministros

Função pública: Fesap e Ste contra proposta de mobilidade dos trabalhadores

A Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (Ste) opõem-se aos termos actuais da proposta de lei sobre a mobilidade dos trabalhadores da Administração Pública aprovada ontem em Conselho de Ministros.

by Lusa on 02-06-2006
É absolutamente imprescindível que os funcionários públicos entendam que os erros do passado vão ter que ser corrigidos mais cedo ou mais tarde. Nestes erros estão incluídos o excesso de funcionários de uma forma geral. Por seu turno a questão é mais complicada do que parece porque se em alguns serviços há um excesso brutal de funcionários, noutros há uma crónica falta de recursos humanos. Desta forma, faz sentido um plano de mobilidade para que dos locais de excesso de funcionários transitem alguns para serviços que carecem dos mesmos.

Regime de mobilidade aprovado ontem em CM

Teixeira dos Santos acusa sindicatos de estarem contra reforma da Administração Pública

O ministro das Finanças e da Administração Pública, Fernando Teixeira dos Santos, acusou hoje os sindicatos de estarem constantemente contra qualquer proposta de reforma do sector, o que revela a vontade de manterem a situação actual.

by Lusa on 02-06-2006
Esta atitude não é de estranhar, porque todas as pessoas dizem que é preciso “mudar” o funcionalismo público, e ao mesmo tempo essa pessoas não querem “mudar”. Querer mudar o Estado, é mudar as pessoas, uma vez que o Estado é formado por pessoas. São décadas de vícios instalados que têm que ser mudados. O horror que os funcionários (públicos) têm aos sistemas de avaliação é bem conhecido, e os processos de avaliação foram “chumbados” pelos sindicatos. Porquê? Porque a verdadeira colecção de tachos que é o funcionamento público iria de uma vez por todas ver a luz do dia! Uma empresa, e um Estado, não sobrevivem sem um grande esforço de colecção de dados sobre a performance dos seus funcionários. As remunerações obviamente iriam ser indexadas ao nível de trabalho executado por cada funcionário. A nível das escolas o sistema de avaliação está a avançar, finalmente. Em princípio os funcionários não docentes terão que se confrontar com as primeiras avaliações brevemente. Posteriormente serão os professores a serem confrontados com este género de avaliação. Deveria ser estendido a todos os sectores do Estado.