segunda-feira, agosto 21, 2006

De Volta a Lisboa

Ontem cheguei de férias. Aqui estou eu novamente na impessoalidade da capital. Mal cheguei tive várias tristezas, aliás como sempre quando chego a estas paragens. A primeira foi o facto de o meu namorado não me ter vindo esperar à estação de comboios, e pior ainda, não me ter dito nada de nada do porquê de não poder estar comigo. O resultado não é novidade para ninguém, rédea solta para os macaquinhos do sótão fazerem o maior chinfrim.

Depois, a segunda calamidade, é que pelos vistos a minha senhoria queria vender a casa. Não podia ser em melhor altura: no início da época especial de exames! Viva a pontaria. Mas o que raio poderá ter passado pela cabeça da senhora? Tem os quatro quartos alugados por mais de duzentos euros o que dá uma soma deveras interessante para quem não tem só este rendimento. Claro que está no seu direito mas assim de repente põe-nos todos doidos. Adiante. Penso que vou tentar mudar-me para Lisboa. Mais perto da faculdade e tudo, além de ter um passe de transportes mais barato. Vou ter saudades do Rui. Foi sempre a única pessoa que me manteve em Oeiras. Terei saudades da vista fantástica de Lisboa, das luzes tremeluzentes da ponte 25 de Abril à noite vista da marina de Oeiras. Sim, tive bons momentos em Oeiras, mas também tive maus momentos.

Hoje fui até à faculdade ver como é que era essa coisa da época especial e inscrevi-me. Vamos lá a ver como irá correr isto. Tive uma surpresa mal lá cheguei: as salas do Pavilhão de Civil que são utilizadas para os alunos estudarem à noite e aos fins-de-semana estão fechadas porque têm um chão novo e ainda estão em obras. Muito bem, gostei! Pena ter que ir para a sala de estudo do Pavilhão de Mecânica estudar, mas é a vida. Pelo menos tenho cem metros quadrados só para mim... O que me chateou mais hoje foi não poder comprar o passe de CP+Metro pois é política só deixarem vender o passe até dia 10 de cada mês. Conclusão, vou ter que comprar bilhetes todos os dias. Seja.