quinta-feira, abril 27, 2006

1€ !!!

Jornal «Le Monde» condenado por difamação de Presidente da Costa do Marfim

O jornal diário francês «Le Monde» foi condenado pelo tribunal de apelo de Paris a pagar um euro de indemnização ao Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, e à sua mulher por difamação, foi hoje revelado.

by AFP on 27-04-2006

No Comments!

Protocolo de Quioto

Governo britânico acredita que biomassa será crucial para cumprir Protocolo de Quioto

O ministro britânico da Energia, Malcolm Wicks, considera que o aproveitamento da biomassa como fonte energética é crucial para reduzir as emissões de dióxido de carbono e cumprir as metas do Protocolo de Quioto sobre alterações climáticas.
by PUBLICO.PT on 27-04-2006
Penso que é uma decisão correcta, mas no caso de Portugal ainda mais correcta seria, uma vez que Portugal tem uma percentagem do território nacional arborizado que não é nada desprezável. Para além disso, com as catástrofes nacionais em termos de fogos que ocorrem numa base anual, seria interessante uma exploração dos recursos florestais em termos da energia proveniente da biomassa ao mesmo tempo que se combatia as principais causas de fogos, que não deixa de ser o péssimo ordenamento territorial. Não sou um “verde fundamentalista” que quer todas e quaisquer indústrias fora da “natureza”. Acredito que as indústrias e a economia podem lucrar com um floresta saudável.

Sugestão de Leitura

Aqui fica uma boa sugestão de leitura para quem quer conhecer um pouco mais sobre Marte e as suas missões.
Manned mission to 'Mars'
By Tom Ramstack
THE WASHINGTON TIMES
April 23, 2006
in The Washington Times

Phoenix Mars Lander

NASA prepara missão para procurar gelo em Marte
27.04.2006 - 12h17 Lusa, PUBLICO.PT

A agência espacial norte-americana (NASA) iniciou os preparativos para uma nova missão a Marte, destinada a analisar o solo congelado em regiões do pólo norte do planeta.

in Público
Além da “Mars Global Surveyor” (NASA), “Mars Odyssey” (NASA), “Mars Reconnaissance Orbiter” (NASA), “Mars Express” (ESA), os “Mars Exploratory Rovers” ‘Spirit’ e ‘Opportunity’ (NASA), irá ser lançado para Marte em 2007 o “Phoenix Mars Lander”!

São o que se pode chamar de uma verdadeira frota de naves espaciais e de rovers que vão revelando aos poucos os muitos segredos deste planeta extraordinário.

Aliança está a ser defendida por republicanos norte-americanos

Criação de uma NATO para o petróleo discutida nos EUA

Os mercados financeiros responderam ontem com indiferença às medidas que o Presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou terça-feira para conter a escalada dos preços do petróleo, mas não será essa a próxima reacção se as pretensões republicanas para a criação de uma "proto-NATO para a energia", começando por um cartel de consumidores de petróleo, ganharem espaço nos próximos tempos.
by Lurdes Ferreira on 27-04-2006
Já não chegava ter posto um travão no armazenamento de combustível para a reserva estratégica norte-americana que o presidente Bush tomou, como os seus lacaios republicanos decidiram iniciar uma corrida desesperada para conter a subida inexorável dos preços do crude. Claro que esta subida não tem nada que ver com o Iraque (?), nem com o Irão (?), nem com a falta de investimento em energias alternativas (?), nem com a falta de investigação em fusão nuclear (?)... Não é tarefa dos políticos (tal como qualquer gestor e administrador) olhar para o futuro com olhos de ver e tomar acções preventivas para as situações menos positivas já no presente?! Ou talvez eu é que esteja a ver mal e a Guerra do Iraque seja uma “medida preventiva”!

Quando o dinheiro aperta...

The Oily Slope
George W. Bush has traveled many long roads since he entered the Oval Office in January 2001. But few are quite so long as his personal journey on the energy issue--arguably the single subject he and his veep know more about than anyone else in their administration.

In 2000 Bush campaigned against Al Gore’s green-tinged policies by lampooning them, suggesting that hybrid vehicles were some kind of alien life form. Now the president tours hybrid-vehicle facilities like they are a second home, laying out his vision for a nation of electric- and hydrogen-powered cars. This isn’t, as some critics have suggested, a superficial move: Bush is sold on the new technologies of the auto industry.

But that’s not Bush’s only reversal on energy. This week’s four-point plan on gas prices marked the end of another of the president’s signature positions. In 2000, he campaigned as a Reagan-style free-marketer who opposed what he saw as the regulatory excesses of the Clinton years. Reagan wanted to get government off the back of business. This week Bush urged his own Justice Department to get on the back of the oil industry, launching an investigation into possible market collusion or price-fixing of gasoline.

Such investigations are notoriously difficult, and the bar is high when it comes to litigation. In the early 1980s, the Justice Department sued American Airlines’ Robert Crandall for his attempt to raise prices together with his counterpart at Braniff Airlines. Crandall was secretly tape-recorded as he phoned Braniff, saying that if the company raised its prices by 20 per cent, “I’ll raise mine in the morning.” It would be hard to come up with a clearer attempt to manipulate prices, but the lawsuit ended with a slap on the wrist: Crandall merely agreed to stop having such conversations about fares.

In the case of the oil industry, there’s no suggestion of behavior like that. When asked if there were any suspicions of market manipulation, the outgoing White House Press Secretary Scott McClellan came up with nothing. “It’s important to make sure that there’s not any price gouging,” he simply stated.

In fact, President Bush has repeatedly explained why gas prices are high for a host of reasons other than price gouging. “We live in a global marketplace, and when the demand for crude oil goes up in China or India, fast-growing economies, if the corresponding supply doesn't meet that demand, the price of gasoline is going to go up here in America,” he told an audience in West Sacramento, Calif., on Earth Day last weekend. “The American people have got to understand what happens elsewhere in the world affects the price of gasoline you pay here.”

President Bush is of course feeling the intense political pressure of high gas prices, which his aides have blamed for a steady decline in his approval numbers for the last 15 months. That pressure led to another energy reversal this week, as Bush fiddled with the Strategic Petroleum Reserve. Bush dismissed as a political stunt Bill Clinton’s release of oil from the reserve in 2000, and he repeated the same charge against John Kerry in 2004. This week, he followed Clinton and Kerry with an even less significant move--suspending shipments to the reserve.

In Newsweek
Aqui está mais umas das provas que o dossier «energia» está em cima da mesa em todo o mundo. Um dos homens mais conservadores de que há memória na presidência dos Estados Unidos muda de opinião radicalmente em relação a certas prioridades energéticas em menos de 5 anos. Pode-se dizer que para a velocidade do processador dele foi um pensamento num ápice! LOL

A380

The Most Advanced Flight Deck

The world’s biggest airliner also has the smartest cockpit, with screens that show more and make it easier to fly
in Popular Science Aviation/Space

Uma notícia pequena, bem resumida, mas muito informativa sobre as novas capacidades dos cockpits modernos como é o do A380 da Airbus! Pena que aquilo agora seja tão blindado que não possamos mais vir a estar num cockpit daqueles numa aterragem, apenas em terra.

quarta-feira, abril 26, 2006

Uma Notícia Preocupante

«Skinheads» e neonazis portugueses são uma ameaça

Os movimentos «skinhead» e neonazi portugueses podem representar um risco para a segurança interna do País. Quem o diz é o Serviço de Informações de Segurança (SIS), que teme conflitos multiculturais entre militantes de extrema-direita e minorias étnicas oriundas dos bairros problemáticos das grandes cidades, como Lisboa e Porto.
in Expresso


as minorias étnicas? Penso que são todas as minorias. Incluindo a população homossexual.

“Viver Sozinho” é “Simplesmente Viver”

Numa conversa com a minha mãe, há algum tempo, falava-lhe de estar sozinho e de como deveria ser muito bom poder chegar a casa e saber que existe uma pessoa que se preocupa connosco e que nos ama. Que mesmo que não more connosco, podemos telefonar-lhe. A minha mãe, ao ouvir-me a falar disso, começou por dizer que nós, estamos sempre sozinhos, que mesmo acompanhados estamos sozinhos, que mesmo quando estamos casados estamos sozinhos, e que se queremos fazer qualquer coisa temos que a fazer por nós, porque ninguém a vai fazer por nós! Fiquei surpreso a olhar para ela. De certo que tem muito mais experiência de vida pois já ultrapassou “metade de século” enquanto eu fico-me pelo “quarto de século”, e deve saber do que fala. Em certa medida entendo o que me quer dizer, por outro lado não sou capaz de negar que sinto aquele vazio que só é preenchido pelo calor das emoções. No final fiquei sem uma resposta precisa (mania de engenheiro...). Mas não é isso mesmo a vida? Simplesmente viver o dia-a-dia? Viver alienado de tudo e de todos, sem preocupações de quaisquer género é obviamente uma forma de vivermos à margem da sociedade e da própria riqueza da vida, mas viver alucinadamente preocupado sobre os pormenores de todos os minutos dos dias durante os próximos vinte anos faz da vida um martírio inútil e frustrante. Por isso penso que o melhor mesmo é «simplesmente viver»...

Índices baixos de uso do cinto de segurança

Nove em cada dez acidentes de viação em 2005 foram provocados por erro humano

Nove em cada dez acidentes com vítimas mortais registados nas estradas portuguesas no ano passado foram provocados por erro humano, revela um estudo da Brigada de Trânsito da GNR apresentado hoje.
by Lusa on 26-04-2006
Já me dizia um famigerado professor de Mecânica dos Fluidos, que o cockpit do futuro de um avião comercial, teria os instrumentos de controlo, um piloto e um cão. O cão era para que o piloto não tocasse em nada.

Antiga Yes

Futuro incerto para companhia charter da TAP

Os 130 trabalhadores da companhia charter da TAP, rebaptizada com o nome White no ano passado, estão cada vez mais preocupados com o futuro da empresa e dos seus empregos.
by Inês G. Sequeira on 26-04-2006

terça-feira, abril 25, 2006

Sinais

Uma das coisas em que tenho mais dificuldades é mesmo na interpretação dos sinais que as outras pessoas me dão. Raramente acerto no que as pessoas realmente querem dizer, ou fazer entender. Pior ainda é em relação a relacionamentos amorosos, onde sou particularmente despistado, senão mesmo uma ameaça “à navegação”. Como já é meu hábito sou um sonhador compulsivo, um easy lover, e invariavelmente despisto-me à primeira curva. Mas vou acumulando experiência. Penso que agora estou muito melhor do que há uns anos, sou mais racional, não me atiro de cabeça em relações, sou mais calculista e frio. Creio que só faltam mais uns azares para ficar transformado numa pessoa tão gelada como os piores glaciares antárcticos. Falta pouco.

No dia 25 de Abril de 1976

Foram as primeiras eleições para a escolha de uma Assembleia Legislativa, da qual sairia o Governo. No dia 25 de Abril de 1976 - há precisamente trinta anos -, o país votava nas primeiras eleições legislativas do regime democrático.

«O Fim do Petróleo»

Acabei de ler ontem à noite um livro interessantíssimo com o título: «O Fim do Petróleo - O Grande Desafio do Século XXI», de James Howard Kunstler, editado pela Bizâncio. Este livro foi um livro devorado. Não só o título e a capa são extremamente apelativos, como, dadas as circunstâncias actuais dos mercados, o colocam como um must read. Aconselho vivamente as pessoas interessadas com o futuro energético do planeta a lê-lo. Está escrito em linguagem acessível e sem preciosismos técnicos desnecessários. Não concordo com a visão do autor a 100%, sou um pouco mais optimista, mas mesmo assim é sempre salutar ler opiniões variadas e alternativas.

A contra capa apresenta:
«O mundo industrializado assenta na energia barata. Agora, porém, o festim dos combustíveis fósseis está a chegar ao fim, as alterações climáticas revelam-se iminentes e existe a possibilidade de os nossos modelos de indústria, comércio, produção alimentar e transportes, a nível global, não sobreviverem. A civilização industrial está em grandes apuros e caminhamos, como sonâmbulos, rumo a um futuro de provações e violência. James Howard Kunstler relata-nos o que nos espera depois de ultrapassarmos o pico global da produção petrolífera e iniciarmos, mais cedo do que pensamos, a longa trajectória de depleção - mudanças económicas, políticas e sociais a uma escala épica - A Longa Emergência.

Entraremos num território inexplorado da História. Na Longa Emergência não haverá uma esperada economia do hidrogénio. Teremos de reduzir todas as actividades da vida quotidiana - a agricultura, o ensino, o comércio retalhista. Teremos de dizer adeus à condução automóvel fácil e à aviação comercial. Na Longa Emergência, desencadeada pelo fim do petróleo, viver será permanecermos no mesmo local.

À escassez associar-se-ão epidemias e uma agricultura titubeante, criando sinergias que abalarão as nações e as levarão a procurar agressivamente os meios de sobrevivência. Este livro apresenta uma visão alarmante do que nos espera, conferindo uma nova urgência a esta temática e proporcionando-nos acesso a problemas críticos que modelarão o nosso futuro e que não podemos dar-nos ao luxo de continuar a ignorar.»

segunda-feira, abril 24, 2006

É necessária "uma maior independência do petróleo"

O Partido Ecologista "Os Verdes" criticou hoje o desafio do primeiro-ministro para se desencadear um "debate racional" sobre o nuclear e reafirmou que, em matéria energética, é necessária "uma maior independência do petróleo".
In Público

Parece que pelo menos o Primeiro Ministro já identificou o problema crónico da depleção dos recursos energéticos fósseis. A Energia Núclear, longe de ser um "bicho de sete cabeças" deveria ser tomada como uma boa solução quer para a nossa independência energética quer para o suporte necessário a nível de produção eléctrica para apoiar as soluções "alternativas" e "amigas do ambiente". É que não se constroem torres eólicas, paineis solares, barragens e outras "alternativas" sem muito e muito petróleo: nem que seja para a sua construção, fabrico e transporte!

Na bacia de Campos

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou hoje a plataforma P-50 na bacia de Campos, no Norte do Estado do Rio de Janeiro, que vai marcar a auto-suficiência do Brasil em petróleo.
In Público


Uma vez mais, com a crise petrolífera a acentuar-se, as diversas potências tentam manter as suas reservas estratégicas e controlar o máximo de recursos energéticos possíveis. O Brasil faz aquilo que é natural: lutar pela independência energética dado o Brasil ser um país sortudo em resursos naturais!

A reforma do sector científico

A reforma dos laboratórios do Estado vai avançar, com a venda dos imóveis de alguns, e a deslocalização para fora de Lisboa. Estes planos fazem parte do documento. Um Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal, que em parte foi apresentado pelo primeiro-ministro na Assembleia da República, e ao qual o PÚBLICO teve acesso na totalidade.

In Público

Laboratório Europeu Columbus para a Estação Espacial Internacional está pronto para lançamento

O laboratório Columbus é a mais importante contribuição da Europa para a Estação Espacial Internacional. A integração final foi completada com sucesso em Bremen. O Columbus irá ser embarcado para Cabo Canaveral no fim de Maio, a partir do qual irá voar num Vaivém espacial para a ISS no segundo semestre de 2007.

Durante a sua vida operacional planeada de 10 anos, os investigadores na Europa, com a ajuda de astronautas a bordo e uma grande infra-estrutura de apoio europeia em terra, será capaz de conduzir um vasto programa de experiências nas áreas das ciências físicas e da vida, ciências dos materiais, física fundamental e investigação tecnológica.

Mais Informação em:

Laboratório Columbus

International Space Station - Human Spaceflight and Exploration

International Space Station - ESA Contribuition

domingo, abril 23, 2006

“Crise do Irão” vs. “Crise dos Combustíveis Fósseis”

Como já devem ter reparado o preço dos combustíveis fósseis está actualmente na casa dos 75$ quer em Nova Iorque quer em Londres. Estes preços são historicamente altos mesmo em relação à crise petrolífera dos anos 70. O problema actualmente é que não existe nenhum corte deliberado da OPEP em relação aos EUA ou ao Ocidente como um todo (como foi o caso nas duas crises dos anos 70). Aliás, hoje, todo o mundo do petróleo luta para se manter na produção máxima. Não existem mais torneiras por abrir, todos os que produzem petróleo estão a fazê-lo no seu máximo, e, mesmo assim, no cômputo geral, a produção é menor do que há alguns anos atrás. Tirando o Iraque que está infelizmente mergulhado na desordem civil instigada pelo Irão, e pelas suas próprias divisões internas (Sunitas vs. Xiitas vs. Curdos), os restantes membros da OPEP e mesmo os que não fazem parte do Cartel, estão desesperadamente a produzir o máximo. Porquê “desesperadamente”, se uma constrição de volume faz aumentar dos preços? Porque os Árabes e os restantes países já se deram conta que, para eles, é melhor que o Ocidente industrializado esteja “bem de saúde” (economicamente falando), do que em depressão económica, dado que isso pode desembocar numa crise de destruição de capacidade de produção industrial e de consumo por parte das massas Ocidentais e, por conseguinte, reduzirmos o nosso consumo de petróleo, gerando menos receitas para o Cartel do que mais receitas. Então, será mesmo o Irão o responsável pelo problema? O Irão, na minha opinião, está só a exacerbar mais o verdadeiro problema que se avizinha. O problema que se avizinha é que a produção mundial de petróleo atingiu o “Pico de Hebbert” de produção máxima perto do ano 2000. Ou seja, a partir desta data, por mais que os países de todo o mundo tentem, não haverá cada vez mais petróleo para equiparar o consumo desenfreado, mas sim a depleção de cada vez mais poços de petróleo. Estamos inexoravelmente a caminhar para uma sociedade que vai deixar de ter petróleo barato, e passará, no curto prazo, a ter petróleo caríssimo. As primeiras movimentações das potências mundiais para se apossarem dos recursos energéticos remanescentes já começou: a invasão do Iraque pelos EUA, o cerco do Irão (o quarto maior produtor de petróleo do mundo) através da presença de bases militares americanas em todos os países vizinhos do Irão, além dos vizinhos do Iraque; os acordos da República Popular da China com todos os países que encontra com recursos energéticos razoáveis (independentemente de serem ditaduras, monarquias, democracias; independentemente de respeitarem ou não os Direitos Humanos, as resoluções da ONU, ou o Direito Internacional...), como no caso de Angola. Penso que o que se passa é que a nossa civilização está prestes a enfrentar uma mudança de paradigma. O fim dos combustíveis fósseis, o fim da energia ao desbarato, vai acabar por ser o fim da civilização globalizada e esbanjadora que conhecemos. É provável que não consigamos facilmente escapar as provações que se nos deparam no horizonte. Be warned!

Supremo Tribunal da (In)Justiça! Um infeliz «Dejá Vu»...

No jornal "Metro" de Quinta-feira, 13 de Abril de 2006, dizia na página 6, na notícia intitulada “Castigos corporais são aceitáveis”:

«Supremo Tribunal da Justiça considerou ontem lícito o recurso a maus-tratos.»

«A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados classificou ontem como “impróprio” e “muito perigoso” o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que considerou lícitos os castigos corporais aplicados a crianças deficientes pela responsável de um lar, em Setúbal.»

«[...] o STJ julgou “aceitável” o comportamento da responsável de um lar, indicada por maus-tratos a menores e por fechá-los em quartos escuros quando se recusavam a comer.»

«O acórdão considera que fechar crianças em quartos é um castigo normal de um “bom pai de família” e que as estaladas e palmadas, se não forem dadas, podem configurar negligência educacional.»

«O caso começou quando o Tribunal de Setúbal deu como provado que a arguida responsável pelo Centro de Reabilitação Profissional entre 1990 e 2000 fechou frequentemente um menor de sete anos, desde 1992 (que sofria de psicose infantil) na despensa, com a luz apagada, para que ficasse menos activo.»

«O Supremo validou também a acusação de que a educadora “amarrou os pés e as mãos de um menor à cama” para evitar que acordasse.»

Não sei se conhecem aquela rubrica do canal “EuroNews” que se chama “No Comments“. Pois é isso mesmo que eu tenho para vos dizer...

No Comments

Páscoa, The End!

A Páscoa chegou e com ela a chatice de ter que me lembrar que as nossas sociedades “laicas” são infelizmente tão “laicas” como o Vaticano. A única coisa boa é que me deu tempo para ver a minha mãe e o meu pai, os meus irmãos, o meu Simba, e voltar a arrochar na minha caminha de tantos anos! De resto foi uma grande seca.

terça-feira, abril 11, 2006

Venus Express

Europe scores new planetary success: Venus Express enters orbit around the Hothouse Planet
11 April 2006

ESA PR 13-2006. This morning, at the end of a 153-day and 400-million km cruise into the inner Solar System beginning with its launch on 9 November 2005, ESA’s Venus Express space probe fired its main engine at 09:17 CEST for a 50-minute burn, which brought it into orbit around Venus.

segunda-feira, abril 10, 2006

Relatório do Estado Emocional

Período de Análise: 24 horas.
Paciente cooperante.
Maré baixa e Lua em quatro crescente.

(1) Horas de Sono

Dificuldades ao adormecer. Pensamentos repetitivos sobre o rapaz em questão, em especial sobre: o seu olhar, cabelo, cara e lábios espectaculares.

(2) Manhã

(2.1) Acordar a horas tardias. Período de tempo de uma a três horas passados na “sorna” a pensar no rapaz em questão. Duche anormalmente longo com frequentes episódios imaginativos de um duche a dois.

(2.2) Viagem até à faculdade com o sorriso de parvinho típico de quem está apaixonado. Visualização de todos os rapazes que se cruzam no caminho e a constatação de que de facto são todos mais feios e trolls do que o rapaz em questão.

(2.3) Horas de estudo frequentemente interrompidas por pensamentos românticos. Dificuldades de concentração. Períodos de excitação anormais.

Nota Importante: Desenhos de borboletas detectados nas bordas do caderno!

(3) Tarde

(3.1) Café depois do almoço com suspiros.

(3.2) Período de estudo com recorrência dos episódios anormais verificados no período homólogo da manhã. Possível estado crónico.

Nota Importante: Olhares frequentes para o vazio por períodos superiores a um minuto: possível estado emocional de paixão (confirmar com resultados do EEG e do ECG).

(4) Noite

Obsessão por um telefonema de alguém (o rapaz em questão) a qualquer momento. Vontade doentia de falar sobre aspectos românticos da vida com os companheiros de apartamento. Audição não usual de músicas sentimentais/românticas.

Nota Importante: Períodos de passeios nocturnos junto ao mar para observações astronómicas. Estes períodos científicos contrastam com a leitura compulsiva da página referente ao horóscopo no jornal do metro!

(5) Resultados

Possível estado emocional e sentimental de paixão. Sujeito apresenta estado avançado de “sonhos de olhos abertos”, possível indicador de estado de «paixoneta clássica».

(6) Intervenção Clínica

(6.1) Planear novo contacto com o rapaz em questão mas desta vez do 3º Grau, i.e. com contacto verbal e físico.

(6.2) Utilizar amigas e amigos em comum, ou melhor informados, para obter dados de avaliações externas e imparciais da conduta e maneira de ser e viver do rapaz em questão.

(6.3) Formar a.s.a.p. os comandos dos Serviços Secretos Lésbicos para entrarem em contacto com o alvo (rapaz em questão), para se poder saber:

(a) se o alvo está interessado em alguém neste momento;

(b) qual o género/tipo de rapaz de que o alvo gosta;

(c) se o alvo está disponível para uma possível relação, a dois, monogâmica e estável.

(7) Medicinas Alternativas: encontrar o número do telemóvel do rapaz em questão, iniciar contactos anónimos com o indivíduo, testar o grau de carência do rapaz.

(8) Próxima Consulta: 30/02/2007

domingo, abril 09, 2006

In Love?

Olhos lindos,
Doces cabelos leves entrecruzavam o olhar,
Olhava para ele de todos os lados,
E não parava de me maravilhar.

Curioso,
Tenho a capacidade de amar
E ele curar-me-ia, minucioso.
Com medo, espero não me magoar.

Sinto falta,
De algo que em aqueça a alma
E cure o vazio frio e escuro que aos poucos parece que me mata,
Mas que venha seguro e com calma...

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Foram três versos feitos em menos de dois minutos. Tinha acabado de chegar do jantar da rede ex aequo, dia 8. Estava, e ainda estou, confuso, muito confuso. Com medo que o saltitar apressado do meu coração não se torne em magoa, dor e solidão.
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Não acham que a coisa já está a complicar?! Escrever versos? A coisa está grave... ai está, está!

Três Anos Depois

Três anos depois de ter conhecido uma das pessoas que mais amei: o meu ex-namorado, e de pouco mais de três meses depois ele ter acabado o namoro comigo, voltei a sentir algo que não sentia desde então: uma paixão e uma vontade da presença 'daquela' pessoa ao meu lado.

Não o vi muitas vezes mas assim que o vi fiquei imediatamente no modo «envergonhado». É um rapaz belíssimo. Segundo averiguei é culto, educado e com a cabeça no lugar - uma boa mistura de ingredientes. Além disso, e para meu deleite, é totalmente o meu tipo de rapaz. É que não podia haver “espécime” mais semelhante à minha concepção de «rapaz gay giro».

Problema: não faço a mínima ideia se ele sequer reparou em mim, não sei de que género de rapaz ele gosta (posso ser completamente o oposto), não sei como o encontrar mais vezes, não sei como o abordar, nem sei como reagir se alguma vez vier a estar com ele frente-a-frente. Mais ainda, não sei sequer se está comprometido.

Por causa dele não consigo sequer adormecer à noite. Que raiva! É que nem avanço nem recuo... Estou num impasse.

Confusão Emocional...

Estou num estado de avançada confusão emocional...

Tenho recebido indicações, de pelo menos duas pessoas, de que gostavam de “tentar” alguma coisa mais do que só amizade comigo. Mas há os problemas associados.

Num deles, o problema é a distância (física) colossal que nos separa. São quase mil quilómetros... Além disso é o facto de eu precisar de companhia, de uma voz e de uma pessoa presente, de um ombro sempre disposto a receber-me... E a minha parca experiência em termos de relações afectivas mostra que relações à distância “desde o início” não funcionam - simplesmente não existe tempo para fazer crescer o amor, se a separação for à nascença da relação.

No outro, o problema é a possível inconstância emocional desse rapaz, que tendo terminado com o ex-namorado há pouco tempo, pode estar deslumbrado, confundido, baralhado, carente, entre muitas outras coisas, que poderão ditar o falhanço de uma possível relação comigo, e a consequente dor da minha parte - não quero sofrer por causa de relações.

Por outro lado, há a agravante de eu estar ao mesmo tempo a pensar numa pessoa extraordinária que simplesmente não conheço. Não consigo estar com ele. Não conversamos. Não sei nada sobre esse rapaz...

Porque é que estas coisas dos amores são tão complicadas?!

sábado, abril 08, 2006

Exames e Dores de Cabeça...

Tenho o estranho hábito de protelar tudo aquilo em que possa era desafortunado, desde as coisas mais simples até às coisas mais complexas. Na próxima quarta-feira tenho um exame de Aerodinâmica II, um cadeirão, mais do género sofá. Até poderia ter começado a estudar ontem à tarde mas logo que peguei no livro deu-me uma violenta dor de cabeça e um cansaço crónico, arrasador, como se não dormisse há um dia... Porquê? Porque é que tenho esta aversão ao confronto com o inevitável? Porquê a estratégia da avestruz? Procuro ainda as respostas, embora não tenha tido muitas respostas com sentido. Umas vezes penso que tenho medo do insucesso, outras vezes penso que tenho medo do sucesso. À partida, quando as coisas são como são e não poderiam ser de outra forma, sou optimista, demasiado exuberante no optimismo, um pouco irracional até. Para o fim, quando tudo está próximo da avaliação eminente, fico destroçado, sem qualquer força de vontade, sem confiança, com um negativismo crónico, exagerado... Porque é que não encontro o ponto intermédio? Como diria Aristóteles, porque é que não encontro as «virtudes do justo meio»?

sexta-feira, abril 07, 2006

Armas Chegaram!!!

Já chegaram as minhas armas do Aikidô. Como ainda não tenho saco das armas deixei-as com o meu professor. Mas estou entusiasmado para arranjar o saco o mais rapidamente possível! Hoje já pratiquei com o Jo e foi mesmo muito bom!

quarta-feira, abril 05, 2006

Galp Energia volta atrás...

Depois de ter enviado o e-mail a que fiz referência mais abaixo no blog, a Galp Energia respondeu-me. Esta resposta é obviamente pré-feita e qualquer pessoa que envie um e-mail para a Galp Energia sobre a temática da referida canção irá receber este e-mail padronizado. Esta resposta chegou-me apenas alguns minutos depois de eu ter enviado o meu e-mail... demasiado rápido para ser uma resposta feita na altura...

Não vou analisar a resposta da Galp Energia agora, falo-ei mais tarde. Transcrevo apenas o seu conteúdo.

«Ex.mo. Senhor,

O teor da letra do hino da campanha “O Sonho”, com o qual a Galp Energia pretende gerar uma onda de apoio e de entusiasmo e em torno da participação da Selecção de Futebol no Campeonato Mundial, não tem qualquer intenção de ofender nenhuma pessoa ou grupo de pessoas da sociedade.

A letra recorre exclusivamente ao humor, utilizando, em muitas passagens, a linguagem que é utilizada hoje em dia no jargão do hip-hop e do futebol. Sublinhe-se que o termo que gerou alguma contestação não aparece de forma explícita em nenhum local do texto.

A Galp Energia lamenta que o teor da letra possa ter suscitado interpretações diferentes daquele que era e continua a ser o objectivo da campanha – apoiar, de forma positiva, a Selecção na competição mundial que se avizinha.

Face às reacções que o texto provocou, a Galp Energia decidiu remover na totalidade a referência em causa, de todos os materiais que serão produzidos a partir de hoje.

A Galp Energia reitera que em momento algum pretendeu ferir sensibilidades e mantém, como sempre manteve, o total respeito por todos os membros da sociedade.

Galp Energia»

7, 8 e 9 de Abril - Estágio de Páscoa com o Mestre Stobbaerts

«Haverá também, em separado, a disciplina de Bukiwaza (Jo e Bokken) que será orientada pelo professor Stéphane Goffin. O preço é de 40€ para o Aikidô e 20€ para o Bukiwaza, com um desconte de 5€ para quem fizer as duas disciplinas.»

O estágio será como é normal no Dojo Ten-Chi em Sintra.

Acho que é uma notícia que merece estar aqui!

P.S.: Quem pensar ir ao estágio de carro e não se importar de levar um pendura é só dizer!

Aikidô - As Armas vêm a Caminho

Já encomendei as armas do Aikidô - o Jo e o Bokken - pelo site da NineCircles. São em carvalho branco, que é a melhor madeira, dado que não encurva com tanta facilidade como as outras madeiras. Ainda não chegaram. Estou ansioso. Ainda tenho que ir comprar o saco das armas e o ‘Tantô’ - outra arma do Aikidô que não compensava encomendar pela Internet. Não sei que género de saco é que devo comprar: por um lado há uns que são em pano e têm cordões e que são muito giros; por outro lado existem os que são mais modernos, com fecho eclaire, e em tecidos artificias, como os sacos de viagem. Parece-me sempre que os sacos das armas em pano são muito mais “originais” e de acordo com a história do que os mais modernos. Estou indeciso.

«O ‘Eduquês’ em Discurso Directo»

A minha amiga Rita fez anos no último Sábado, dia 1 de Abril. Decidi oferecer-lhe um livro especial. Como a Rita passou ao de leve pelo ensino, e viu como a educação está de pantanas, como a instrução não existe e como a formação é medíocre, e como vi que ficou extremamente baralhada sobre os “porquês”, e as “razões” que levaram o ensino a este “estado” crítico, em vias de ter que ir para cuidados intensivos, vou oferecer-lhe o livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo - Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista», de Nuno Crato, editado pela Gradiva. Todos quantos se preocupam com a educação, com as teorias educacionais e pedagógicas, que tenham gosto pelas políticas educativas, ou que tenham tido simplesmente uma má experiência no sistema de (des)educação nacional, têm neste livro uma óptima lufada de ar fresco, que contrasta com o bafo com cheiro a mofo dos idealistas, românticos e dogmáticos que mesmo com o precipício em vista decidem que tudo está bem e que basta dar ainda mais uma passo em frente com confiança...

A contra capa comporta o seguinte:

«O «Eduquês» em Discurso Directo disseca com rigor e impiedade os lugares-comuns em educação, mostra o vazio dos conceitos que têm dominado a pseudopedagogia do laxismo e da irresponsabilidade e explica a ideologia frouxa que está por detrás da linguagem mole e palavrosa a que se tem chamado «eduquês».

Depois de ler este livro, ninguém poderá continuar a aceitar acriticamente expressões tão comuns como «aprender a aprender», «ensino centrado no aluno» ou «aprendizagem em contexto». Percebem-se as ideias nocivas por detrás dessas expressões aparentemente inócuas.

Minuciosamente documentado com delirantes citações de responsáveis de política educativa, apoiado com referências críticas da psicologia e da pedagogia, este livro não deixa pedra sobre pedra no edifício ideológico do «eduquês».

Nuno Crato é um professor de matemática preocupado com a educação. Armado com uma vasta cultura científica, de uma experiência de docência em vários países e de fundamentadas preocupações filosóficas, empreende neste livro uma crítica sistemática da pedagogia romântica e construtivista que em Portugal ficou conhecida como «eduquês».

É a primeira obra do género no nosso país. Destina-se a professores, pais e todos os que se preocupam com o futuro. O ensino é um problema demasiado sério para ser confiado exclusivamente aos teóricos da pedagogia, e muito menos aos ideólogos dogmáticos do «eduquês».»

Galp e Hino Homofóbico do Mundial 2006

Um dos e-mails que mais impressão me fez recentemente foi este - que transcrevo a seguir - e que me foi enviado pela mailing list da rede ex aequo de que sou sócio. Faz alusão a uma daquelas situações que me deixam realmente mal disposto para o resto do dia, tamanha é a ignorância e fobia social em relação a pessoas homossexuais. Felizmente as pessoas já têm vergonha na cara para não fazerem “brincadeiras” deste género em relação a judeus, a africanos, a indianos, a pessoas com deficiências, etc.; uma boa parte das “minorias sociais” estão já imunes a este tipo de palavreado acéfalo. A grande excepção são os homossexuais (gays e lésbicas) e os transgéneros. Parece que neste início do século XXI os homossexuais são a minoria de eleição para o ataque de desmiolados ignorantes...
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Foi hoje dado a conhecer no portal PortugalGay (http://portugalgay.pt/news/) a nova versão do hino da GALP, cantada por Demo e Júnior, com música de Manuel Faria e Nuno Tempero e letra de Pedro Bidarra, Nuno Jerónimo e Marco Pacheco a própósito do Mundial de 2006. O anúncio de televisão conta com Ricardo Quaresma, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga. Essa mesma versão pode também ser verificada no próprio site da Galp em http://www.galpenergia.com/Futebol+Positivo/Fun+Zone/CampanhaPubMun2006.htm

"É o retrato de um país aplicado ao futebol.
Tem tudo o que é preciso, só perde por ser mole.
Toca a acordar, pessoal!
Queremos mais garra,
deixar de ficar felizes quando a bola vai à barra.
Vamos com tudo, meter o pé, chutar primeiro,
Que o último a chegar é panel****.
Ter medo deles? Isso era dantes!
Vamos embora encher de orgulho os emigrantes.
Sem esquecer que nas grandes emoções
quando grita um português, gritam logo 15 milhões".

Uma associada da rede ex aequo tomou a iniciativa de escrever directamente e demonstrar todo seu descontentamento e parcial desvinculação para com a Galp. Apelamos que façam o mesmo e que passem a palavra. Como diz a letra, é o retrato de um país aplicado ao futebol e à homofobia sem fronteiras. Se desejarem, poderão utilizar o texto em baixo ou adaptá-lo.

MOSTRA O TEU DESAGRADO. FAZ A DIFERENÇA E AJUDA NO COMBATE À HOMOFOBIA!

Envia o teu email de protesto para: galp@galpenergia.com

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Exmos. Senhores,

Acabei de tomar conhecimento da nova versão do hino da Galp Energia para o Mundial 2006. Qual o meu espanto ao tomar conhecimento de uma das suas rimas que diz "que o último a chegar é paneleiro". Fiquei não só desiludida com a política da vossa empresa como desagradada. A GALP que nos últimos tempos tem-se mostrado uma empresa dinamizadora e com uma nova cara, ficou aquém, para mim e muitos outros portugueses, de satisfazer cada vez mais as minhas necessidades enquanto consumidora. A vossa qualidade peca por fomentar sentimentos de homofobia numa país cuja Constituição proíbe no seu artigo 13º a discriminação com base na orientação sexual.

Gostava, igualmente, de vos informar que circulam pela internet vários emails bem como comunicados de imprensa sobre o tema exposto no parágrafo anterior. É lamentável, nos dias de hoje, verificar que ainda existem empresas que investem na exclusão social. Não só lamentável como mau para a empresa, pois estou certa que muitos consumidores passarão a lembrar-se da rima da nova versão do hino cada vez que se cruzarem com o novo logo da Galp.

Por não ter alternativa ao gás natural, passarei a usar apenas parcialmente os vossos serviços. Sempre que me seja possível optarei por outra empresa mais "gay friendly" ou simplesmente com uma política de inclusão, porque um consumidor será sempre um consumidor e quando agradado o seu retorno é garantido.

Com os melhores cumprimentos,

[O teu nome]

«As Marcas dos Deuses»

Acabei de ler, no fatídico dia do meu assalto, o livro de Graham Hancock, «As Marcas dos Deuses», da Editorial Presença. Recomendo o livro especialmente para pessoas das áreas de ciências que estejam fartas de ver a sua vida sem qualquer significado... A ciência quando existe por si mesma, sem ligação à sociedade e ao desenvolvimento civilizacional do ser humano, torna-se algo um pouco estéril...

Este livro é bom especialmente para pessoas que gostem de História, Arqueologia, Egiptologia, Mitologia, Astronomia, Arqueastronomia, Geologia, Meteorologia, Epistemologia... Pessoas que sintam grande curiosidade sobre as civilizações antigas, da América do Sul e Central, (Incas, Maias, Olmeques, Aztecas, etc.), do Norte de África (Egipto), do Próximo Oriente (Sumérios, Babilónia), do subcontinente Indiano (as literaturas Védicas), do Oriente (China e Japão), têm aqui uma obra que tenta unificar de forma credível a origem comum de muitos dos mitos que subsistem até hoje nestas regiões tão remotas do planeta...

Passo a transcrever a contracapa do referido livro:
«Como peças de um jogo gigantesco e fascinante, espalhadas pelos quatro cantos do globo, os testemunhos dos nossos antepassados, longínquos e esquecidos, chega, até nós através de mitos e arte sacra. Utilizando instrumentos de alta tecnologia nos campos da arqueologia, da geologia e da astronomia, Hancock embarca, nesta obra, numa viagem mundial através dos continentes, dos oceanos e dos séculos, para conseguir juntar os fragmentos do passado escondido da humanidade, as provas evidentes de uma grande civilização humana que floresceu durante a última Grande Era Glacial. Em locais tão remotos e distantes entre si como a Grande Esfinge e as pirâmides, no Egipto; os templos de Tianhuanaco, nos Andes; as pirâmides do Sol e da Lua, no México, ou o continente perdido que repousa sob a Antárctica, surgem sinais inquietantes que apontam para a existência de civilizações arcaicas muito sofisticadas e avançadas a nível tecnológico, científico e cultural e para a ocorrência de um terrível cataclismo planetário, cíclico, que oculta quase todos os vestígios das civilizações que aniquila. Poderá a história da humanidade ser muito mais antiga e misteriosa do que acreditamos até agora?»

Alguém ficou curioso(a)?

Thomas L. Friedman por 1€

Nem tudo foi mau nos últimos dias. Quando fui para casa, com a gripe infernal que apanhei na semana passada, encontrei à minha espera, lá em casa, um fantástico vale de compras de 20€ da Bertrand! Fixe! Podia enfim comprar um livro que gostasse mesmo, mas que não tinha coragem de o comprar por ressentimentos económicos... Fui então até à Bertrand do Chiado e comprei o “O Mundo é Plano - Uma História Breve do Século XXI” de Thomas L. Friedman, da Actual Editora. O livro custava 21€ pelo que apenas tive que dar 1€ por ele: foi umas das minhas melhores compras! ;-)